- Ainda bem que te arrastei para cima do palco, hun? – Replicou Beat.
- Olha o nosso campeão!! – Gritaram os meus pais aproximando-se.
Senti um aperto nervoso no peito ao ver todas as caras olharem para eles. Um burburinho começou a instalar-se. Perguntavam uns aos outros se aqueles eram mesmo o Daniel e o Martim, cantores famosos. Segundos depois, estávamos rodeados de alunos a pedir autógrafos. Alguém aclarou a garganta ao microfone, acalmando a multidão. Era uma rapariga de cabelos pretos, de ar determinado. Batia com o pé no palco.
- Acho que ainda temos tempo para mais um par de actuações. – Disse, convidativamente.
- As senhoras primeiro. – incentivou Martim.
- Foi o que eu pensei…
Ela virou-se para o rapazinho escanzelado que estava na posse do controlo das colunas. Após algumas indicações, ele colocou a música que ela tinha pedido. A batida fazia o chão estremecer ligeiramente.
- You're so hypnotising
Could you be the devil, could you be an angel
Your touch, magnetizing
Feels like I am floating, leaves my body glowing
They say be afraid
You're not like the others, futuristic lover
Different dna, they don't understand you
You're from a whole 'nother world
A different dimension
You open my eyes
And I'm ready to go, lead me into the light
Kiss me, ki-ki-kiss me
Infect me with your loving, fill me with your poison
Take me, ta-ta-take me
Wanna be your victim, ready for abduction
Boy, you're an alien, your touch so foreign
It's supernatural, extra-terrestrial
Enquanto cantava, movia-se graciosamente pelo palco, rodopiando, olhando para o céu. Todos a admiravam em êxtase. Ela era mesmo uma rapariga bela e aqueles movimentos davam-lhe uma aura mística, como se não fosse deste mundo.
- Ela é toda bo… - Começou Beat.
- Respeito! – Cortou Daniel.
Quando a música finalmente terminou, ela fez uma vénia, convidando os meus pais a subir ao palco. Eles subiram lá para cima, provocando um rugido da multidão. Entreolharam-se, sorrindo e pedindo a música.
- I come over, early in the morning
Just like a heat wave, without warning
And when I touch you, I feel my heart flutter
Cause you're smooth and creamy, like peanut butter ohhh
Girl, I wanna lay you down
Girl, I wanna lay you down
I'm gonna flood you, like a love river
Aww baby the postman, is about to deliver
I cook you up some dinner, a little pasta
Listen to some music, a little rasta
- Ela é toda bo… - Começou Beat.
- Respeito! – Cortou Daniel.
Quando a música finalmente terminou, ela fez uma vénia, convidando os meus pais a subir ao palco. Eles subiram lá para cima, provocando um rugido da multidão. Entreolharam-se, sorrindo e pedindo a música.
- I come over, early in the morning
Just like a heat wave, without warning
And when I touch you, I feel my heart flutter
Cause you're smooth and creamy, like peanut butter ohhh
Girl, I wanna lay you down
Girl, I wanna lay you down
I'm gonna flood you, like a love river
Aww baby the postman, is about to deliver
I cook you up some dinner, a little pasta
Listen to some music, a little rasta
As raparigas foram tocadas pela letra da música. Oh, Cristo, será que ainda não tinham percebido que os meus pais eram casados e tinham adoptado um filho?!
Quando a música terminou eles desceram do palco, dirigindo-se para ao pé de mim.
- Mm, as saudades que eu tinha de aqui cantar… - Comentou Martim.
- Sim. Foi aqui que tu recomeçaste a cantar depois do acidente. – Concordou Daniel.
Era muito raro lá em casa falar-se do acidente que tirara a vida aos meus avós, e quando isso acontecia, o ar tornava-se pesado e melancólico. Mas desta vez, os alunos ao rubro levaram à melhor, afastando os sentimentos de nostalgia.
A primeira aula passou à velocidade da luz. Beat e eu caminhávamos para a cantina quando nos apercebemos de um ruído imenso que lá se fazia.
- Não me digas que eles estão a adorar aquele Caramelo… - Resmungou.
- Provavelmente. – Respondi, entrando na cantina.
Tal como suspeitávamos, Xavier estava a dar autógrafos. Ri-me com a imitação ridícula que Beat fez do outro rapaz a assinar os papéis. Sentámo-nos a um canto. De repente, Beat tocou-me no braço.
- A multidão está a vir para aqui…
- Hum? – Interroguei.
Xavier apoiou-se na mesa, batendo com as mãos na madeira. A sua faça era iluminada por um sorriso sínico.
- Ora se não é cachorro e o seu fiel companheiro.
- Hei, mais respeito sim?! – Exaltou-se Gonçalo.
- Oh, deixa lá, Beat. – disse, tentando acalmá-lo.
- Beat? Que raio de nome é esse? – Comentou Xavier, rindo-se.
- Bem melhor que o teu. – Respondeu.
- Uh, agressivo. – Sibilou Aaron.
- ok, o que queres? – Perguntei, impacientemente.
- Nada, só te queria avisar para teres cuidado com o que fazes por aqui. Lá por que és filho de gente famosa, não quer dizer que tenhas o direito de me tentar humilhar em público. – Rosnou.
- Para quê tentar isso, quando tu já o fazes por ti mesmo, Xavier? – Repliquei, batendo na palma da mão que Beat erguera em sinónimo de encorajamento.
- Não abuses da sorte, cria de veado. – Disse, por entre dentes.
Apenas me lembro de sentir o meu punho esmagar-se contra a cara dele. Os ossos da sua face estalaram sob a minha mão fechada. Nessa altura, eu via tudo a vermelho. As pessoas à minha volta gritavam, mas eu apenas ouvia o silêncio. Xavier não tinha tido tempo para contra atacar, e agora estava preso ao chão, debaixo do meu corpo. Subitamente, senti-me ser erguido por uma mão poderosa, que me afastou da confusão.
Quando a música terminou eles desceram do palco, dirigindo-se para ao pé de mim.
- Mm, as saudades que eu tinha de aqui cantar… - Comentou Martim.
- Sim. Foi aqui que tu recomeçaste a cantar depois do acidente. – Concordou Daniel.
Era muito raro lá em casa falar-se do acidente que tirara a vida aos meus avós, e quando isso acontecia, o ar tornava-se pesado e melancólico. Mas desta vez, os alunos ao rubro levaram à melhor, afastando os sentimentos de nostalgia.
A primeira aula passou à velocidade da luz. Beat e eu caminhávamos para a cantina quando nos apercebemos de um ruído imenso que lá se fazia.
- Não me digas que eles estão a adorar aquele Caramelo… - Resmungou.
- Provavelmente. – Respondi, entrando na cantina.
Tal como suspeitávamos, Xavier estava a dar autógrafos. Ri-me com a imitação ridícula que Beat fez do outro rapaz a assinar os papéis. Sentámo-nos a um canto. De repente, Beat tocou-me no braço.
- A multidão está a vir para aqui…
- Hum? – Interroguei.
Xavier apoiou-se na mesa, batendo com as mãos na madeira. A sua faça era iluminada por um sorriso sínico.
- Ora se não é cachorro e o seu fiel companheiro.
- Hei, mais respeito sim?! – Exaltou-se Gonçalo.
- Oh, deixa lá, Beat. – disse, tentando acalmá-lo.
- Beat? Que raio de nome é esse? – Comentou Xavier, rindo-se.
- Bem melhor que o teu. – Respondeu.
- Uh, agressivo. – Sibilou Aaron.
- ok, o que queres? – Perguntei, impacientemente.
- Nada, só te queria avisar para teres cuidado com o que fazes por aqui. Lá por que és filho de gente famosa, não quer dizer que tenhas o direito de me tentar humilhar em público. – Rosnou.
- Para quê tentar isso, quando tu já o fazes por ti mesmo, Xavier? – Repliquei, batendo na palma da mão que Beat erguera em sinónimo de encorajamento.
- Não abuses da sorte, cria de veado. – Disse, por entre dentes.
Apenas me lembro de sentir o meu punho esmagar-se contra a cara dele. Os ossos da sua face estalaram sob a minha mão fechada. Nessa altura, eu via tudo a vermelho. As pessoas à minha volta gritavam, mas eu apenas ouvia o silêncio. Xavier não tinha tido tempo para contra atacar, e agora estava preso ao chão, debaixo do meu corpo. Subitamente, senti-me ser erguido por uma mão poderosa, que me afastou da confusão.
2 comentário(s):
Dá-lhe! Vai-te a ele!
xD adoro a tua energia, Lobo xD
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